Quebra das santas na marcha das vadias

A performance na obra de Raíssa Vitral é um espaço de ruptura, ritual e insurgência. Seus trabalhos exploram o corpo como território de resistência, trazendo à tona temas como autonomia, espiritualidade, colonialismo e gênero.

Desde ações individuais até performances coletivas, sua prática se desdobra em diferentes contextos – ocupações urbanas, festivais de arte, manifestações políticas e rituais experimentais. Obras como Ritual Aborteiro Sudaka e Quebra das Santas na Marcha das Vadias tensionam estruturas de poder, utilizando símbolos religiosos e políticos para questionar opressões históricas e reivindicar novos sentidos para o sagrado.

Seus rituais performativos são atravessados pela experimentação visual e sonora, incorporando elementos como projeções, música ao vivo, intervenções físicas e colaboração com outros artistas. Cada performance é um processo em constante transformação, reagindo ao tempo, ao espaço e ao contexto sociopolítico em que se insere.